domingo, 14 de junho de 2009

DR-4 Globalização


Eu na Globalização.

Não sei o que será do futuro e qual será o futuro dos meus filhos e quem sabe netos?
Sociedade global, Aldeia global, Sociedade pós-industrial, Sociedade da informação, Sociedade em rede, Sociedade tecnológica, Sociedade do conhecimento. Não importa como chamemos o momento histórico-cultural que estamos vivendo, marcado por transformações de toda ordem, em qualquer parte do mundo. É fundamental, no entanto, reconhecer as mudanças surpreendentes movidas pelo advento das Tecnologias da Informação na Comunicação (TICs).

Quando paro para pensar na evolução dos aparelhos de uso doméstico, eléctricos vejo o grande salto cultural-económico que a nossa sociedade deu em tão pouco tempo e nas consequências que trouxe na nossa vida social.

De repente o mundo acelerou, e tudo aquilo que conhecemos quase que já se tornaram obsoleto. Sem nos apercebermos estamos contribuindo cada vez mais rápido para a destruição do Planeta, cada vez poluímos mais os nossos recursos naturais e cada vez fazemos mais lixo, tudo fruto do avanço tecnológico das Indústrias, da robotização, dos transportes e é claro da rapidez das comunicações.

Quando referimos a História do Homem, olhamos para trás e viajámos no tempo através de programas televisivos e livros escritos por diversos curiosos cientistas e pesquisadores, vamos descobrir histórias de sociedades que já existiam e que de acordo com o pensamento comum já eram organizados.

O homem teve que aprender a adapta-se a diferentes modos de vida, a natureza e o tempo, obrigaram o homem a abrigar-se em abrigos para poder se proteger da chuva, do frio, das feras, desenvolveu armas para a caça e pesca, vestuário e calçado para proteger os pés e abrigar o corpo do frio, desenvolveu a agricultura de subsistência, a vida em sociedade, leis, e sistemas de trocas.

Os transportes de mercadorias começaram a pé e no lombo de animais, em pequenas embarcações como canoas escavadas em tronco e mais tarde revestida de peles, e por fim a invenção da roda veio dar mais uma aceleração a História do progresso do homem.

Ainda olhando para trás, tudo parece ter demorado muito tempo, mas voltando a este momento em que me encontro, nos meus 43 anos, tenho a sensação que tudo foi rápido de mais.

A globalização, não é uma realidade recente. De facto, a humanidade, desde os tempos mais remotos, procurou alargar o seu mundo circundante, o homem sempre procurou qualidade de vida, sempre foi ambicioso.
A procura de segurança e de melhores oportunidades, o homem desenvolveu a oferta dos seus produtos, ou seja o comércio que no inicio era o sistema de trocas.
Nas sociedades primitivas muitos foram os bens utilizados como moeda: gado; cereais; sal , conchas; búzios; peixes, etc

No século VII a.C., surgem as primeiras moedas com características das actuais já com valores gravados, e pouco a pouco o sistema de trocas vão sendo substituídos pelas compras, uma vez que todos passam a desejar o mesmo (dinheiro como o conhecemos).

Foi assim que, desde África, berço da humanidade, o homem foi aumentando o seu horizonte, povoando a terra e estendendo-se pelo continente europeu, asiático, americano e australiano.

Com os Descobrimentos houve um grande incremento da actividade comercial, o que originou o transporte de grandes quantidades de moeda,

Foi a partir da deslocação de grandes massas humanas, à procura da terra prometida, da terra mais favorável à sua satisfação na luta pela existência, que determinados povos, conquistando outros, construíram grandes impérios. O Mundo Antigo conheceu, entre outros, o egípcio, o sumério, o fenício, o grego, o persa e o romano.
Este último, tendo o Mar Mediterrâneo como meio de comunicação privilegiado, com as suas galés uniram os pontos mais longínquos do seu império. Os romanos foram muito importante na história dos transportes, desenvolvimento comercial e no desenvolvimento da construção civil, por Ex. pontes.

No séc. XVI, portugueses e espanhóis, compreendendo igualmente a importância do mar enquanto meio de união comercial, lograram, com as suas empresas ultramarinas, unir os cinco continentes. E com essa união permitiram o primeiro grande momento histórico da humanidade: a transformação do mundo numa pequena «aldeia global». Eis, aqui, a importância que comummente atribuímos a personagens históricas como Vasco da Gama, Cristóvão Colombo e Pedro Álvares Cabral.

Portugal com a riqueza das colónias deixou de produzir e passou a importar de outros países como a Inglaterra, que desenvolveu muitas das suas indústrias com trabalhos feitos para Portugal, como o fabrico de barcos.


Num mundo assim globalizado pela expansão ultramarina, a revolução industrial (séc. XVIII) e a revolução tecnológica (séc. XX), permitiram acelerar aquele fenómeno com o encurtamento temporal das distâncias que medeiam os cinco continentes. Foi assim que a velha caravela portuguesa deu origem ao barco a vapor e ao avião, e as cartas ao telegrama e ao e-mail.


Aqui estou eu novamente a falar de comunicação, como usuário abro o navegador em meu computador, e digito um endereço de uma página, a requisição do endereço é passada da camada de aplicação à camada de host/rede transformando em
impulsos elétricos para passar pela camada física da rede telefônica;
Ao chegar no servidor do provedor, a requisição sobe todas as camadas até a camada de inter-rede ou aplicação onde pode ser processada ou repassada para qualquer outra maquina da Internet;
A maquina para qual se destina a requisição finalmente processa esta solicitação, e envia no caminho inverso os dados do arquivo HTML;
Ao receber os dados da pagina que solicitei, o meu navegador interpreta as informações e começa a exibir a pagina no ecrã do meu computador.
É assim que trabalha a Internet e assim vou construindo os meus blogs e, pouco a pouco vou me aperfeiçoando e tirando partido das páginas em HTML.

Uma página HTML é um arquivo texto com extensão .htm ou .html que faz parte de um site;
Um site é a localização de um conjunto de páginas;
Para se conectar ao provedor, o computador do usuário liga para o servidor do provedor, e a conexão com a Internet só funciona enquanto durar a ligação.


Com os novos meios de transporte e com as novas tecnologias de informação e comunicação, os povos conseguiram estreitar cada vez mais as suas relações, de tal forma que a distância espacial é quase totalmente minimizada pelo encurtamento temporal. Tal fenómeno presente culturalmente no cinema e no teatro, socialmente na televisão, nos jornais e nas revistas, e tecnologicamente no computador e na Internet, trouxeram-nos imensas vantagens mas também muitas desvantagens assim como:
Os meios de transporte terrestres, aéreos e marítimos.

A Intranet (uma versão privada da Internet", ou uma mini-Internet confinada a uma organização) e a Internet, trouxeram muitas
vantagens as empresas e desvantagens no sentido de eliminação de postos de trabalho.
Apesar de haver uma diferença entre as duas tecnologias o fato é que actualmente ambas as tecnologias acabaram por resultar no aumento de negócios das empresas comerciais, financeiras, bem como empresas de outros ramos. É difícil analisar quais são as desvantagens, mas acredito que uma delas é o aumento do desemprego, pois a partir do momento que algumas empresas criam sites para vender seus produtos há uma diminuição no número de funcionários de um sector das empresas. Porquê apenas um sector? Aqui nesse caso, acredito que seja mais na área de vendas, mas em contrapartida emprega-se pessoas com maior capacidade tecnológica para manter e sustentar o site na Internet.

Acredito que a maior
vantagem empresarial com a Internet e a intranet seja a redução dos custos de transporte e de viagens, pois tanto a Internet como a intranet, possibilitam acessar sites de outras empresas e/ou contactos comerciais sem necessitar dar um passo além do próprio computador e com isso o empresário faz negócios de compra e venda, mas a desvantagem pode estar na limitação dos acessos, quer dizer, nem sempre há possibilidade de conseguir contacto com a pessoa desejada e isto é uma das maiores desvantagens, até porque se o empresário não conseguir o contacto ele terá de entrar em contacto através da linha telefónica com a pessoa desejada.


Resumidamente, eu diria que a Internet ou www (world wide web), nada mais é do que uma rede mundial de computadores, onde diversos internautas tem acesso a milhares de sites de empresas, de faculdades, universidades, etc. Mas a Internet hoje, é o maior avanço tecnológico se for comparado com a intranet, precursora da Internet e os chamados BBS´s. Para se falar em cada uma das três tecnologias, é necessário dizer que a intranet foi criada por militares americanos que desejavam entrar em contacto com outros companheiros em uma rede que fosse segura o bastante para trocar informações militares. Nesta mesma época ou, posteriormente esse mesmo tipo de rede foi colocado em uma universidade, nasceu o que hoje conhecemos como e-mail, mas que nos primórdios da informática chamava-se BBS (bolletim board system), mas a desvantagem como hoje com os e-mails é o fato de que para haver contacto entre duas pessoas seria necessário que os dois estivessem conectados ao mesmo tempo. Isso sem falar nas ligações telefónicas. Chega a ser difícil encontrar uma desvantagem, mas poderia dizer que seria o fato de sedentarizar os internautas aficionados, aqueles que ficam horas e mais horas em frente aos computadores. Pois o sedentarismo e a falta de exercícios físicos causa diversos problemas, com o aumento dos níveis de peso, que acabam resultando nos problemas do coração, mas também há os os perigos dos conteúdos para adulto chamados pornografia que é de fácil acesso, os programas que criam vírus, o incitamento de atitudes xenófobas e violação de privacidade.

Na minha óptica acho que a Internet, diminuiu muitos postos de trabalho, por exemplo:
Antes enviávamos um fax ou cartas escritos por alguém, hoje enviámos um e-mail sem pagar selos mas rápido e mais eficiente, diminuímos as despesas com papel e o peso que o carteiro levava em correspondências, antes pesquisávamos os livros e agora e na Internet, menos livros vendidos e mais cópias não autorizadas, antes falávamos pelo telefone e telemóvel que o preço das chamadas é ao minuto, agora usamos o MSN onde é mais barato, agora podemos fazer compras pela Internet sem ter que sair de casa, podemos interagir com jogos em qualquer lugar do mundo e podemos buscar os jogos que quisermos sem pagar por eles, antes tínhamos que comprar ou alugarmos, aumentou a pirataria em jogos e filmes, encontros virtuais na net com desconhecidos aumentou com o MSN, aumento de possibilidades de vírus.

Podemos dizer que tudo começou pela comunicação e a necessidade dos nossos antepassados satisfazerem suas necessidades e desejos.

A comunicação exige um meio de comunicação. No caso humano é a linguagem.
As línguas favorecem o relacionamento entre as pessoas e servem para estabelecer elos.
Ao mesmo tempo a comunicação exige também um instrumento para transmitir a linguagem, seja por meio de sinais de fumaça, luminosos, com alto falantes, megafones, escrita, cartas, jornais, rádio, telemóvel, Televisão ou Internet.

Duas barreiras, portanto, limitam a comunicação: a linguagem comum, que permite a compreensão, e um instrumento que permita e facilite a comunicação.
A diferença de línguas é assim um obstáculo para a comunicação e, indirectamente, para a globalização.
A outra barreira é tecnológica. A comunicação favorece o relacionamento económico, o diálogo político e tem um papel importante também cultural e em termos de valores.
Para ir ao âmago da globalização é preciso analisar não só a comunicação, mas também a economia, a política e os valores.
Dentre esses parâmetros, o trabalho relata a junção globalização mas Internet com essa parceria tem sido fundamental para todas as áreas da nossa vida, tal como para a evolução do homem moderno que faz parte de uma sociedade mundial e homogénea.

A Internet substituiu muitos milhares e quem sabe, milhões de empregos, os computadores eliminaram muitos caixas de bancos, recepcionistas, telefonistas, mecânicos de auto, alguns serviços do estado, seguranças e muitos outros.

Ganhamos tempo, acabou-se muitas filas de espera, os serviços sociais tornaram-se mais organizado e ouve mais concentração dos serviços, diminuindo assim despesas do estado com funcionários e com arrendamento dos espaços físicos. Criou-se também novos sistemas de avaliação dos funcionários (SIADAP), planos de mobilidade, reduções de custos e benefícios para as pessoas e para o estado. Com estas novas tecnologias, o ser humano ficou mais desprotegido e muito inseguro, sobretudo nos seus direitos sociais. Ex. direito ao trabalho e a saúde, que foram diminuídos em função a uma actual crise.

Hoje existem muitos serviços que reduziram pessoal de trabalho, sobretudo as Empresas de documentos, taxas e licenças do Estado. Entre elas podemos encontrar à "LOJA DO CIDADÃO", "INPI" e outras: São apenas algumas das Instituições que permitem a aquisição de licenças via "net", à um preço inferior ao praticado no local.

As empresas privadas foram os primeiros a diminuírem a mão de obra, com a aquisição de novas tecnologias eliminaram os viajantes e intermediários e robotizaram suas linhas de produção.
Hoje os empresários falam em tempo real com qualquer ponto do planeta e fazem suas encomendas a preços quase sem concorrência.
Não é preciso dizer que o desemprego é eminente.

A nossa posição como país membro da comunidade Europeia, fará com que os países mais evoluídos tecnologicamente, sejam cada vez mais exigentes com os menos preparados, seja no domínio das tecnologias de informação, na língua e no estudo. Esse é o preço que nós cidadãos do mundo temos que pagar para não ficar excluído das oportunidades de trabalho.

Hoje posso comer o meu arroz com feijão preto em quase todos os países do nosso globo, assim como posso beber a minha coca-cola na China, no Japão no Tibete e etc...
Também posso adquirir as minhas marcas de perfume e de roupas nos shopings do meu planeta.

Mas por trás de tudo isso há muita miséria muito desemprego trazido por toda essa tecnologia de comunicação.
Os países que não acompanharam a evolução dos novos tempos e das novas tecnologias, ficaram para trás fornecendo apenas mão de obra barata e sem formação.

Já não há trabalho para todos e o trabalho que há, é para pessoas com formação e habilitação condizente com a função.

Trabalhei na UNICER, e lembro-me que cada robô que entrava nas linhas de produção eliminava 3 pessoas por turnos.
Os robôs na Alemanha, substituíram quase todos os empregados nas linhas de fabrico e enchimento da cerveja, à fabricas de cerveja com menos de 20 empregados em época alta.
Neste momento para varrer o chão de uma grande Empresa é preciso o 12º ano de escolaridade, ou então entrar com menor ordenado através de empresas prestadora de serviço.

A desigualdade aumentou e continua a aumentar, muitos povos precisam urgentemente de formação e da caridade de outros povos para sobreviverem.

Pessoas que trabalhavam em grandes empresas ficaram sem empregos porque a oferta de recursos e mão de obra barata oferecidos por outros países roubaram-lhe os empregos.

As despesas dos estado de diversos países aumentaram, para dar uma mínima ajuda e condição de vida aqueles que perderam os seus bens e empregos.

A criminalidade, as doenças e a fome aumentaram substancialmente nestes últimos anos o que obrigam as organizações internacionais a intervirem e a contribuírem e ainda a fomentarem campanhas de solidariedade em pró aos mais desfavorecidos.
Mesmo assim morrem milhares de pessoas em todo o mundo em total miséria e abandono, e nós consumistas indirectamente somos responsáveis por todo esse flagelo.

A vida na aldeia global é assim:
Destruímos ali para construir aqui. É a nossa sociedade de consumo manobrada por anúncios e convites ao consumo por senhores poderosos que só vêem lucro e não pensam nas consequências dos seus actos.

Os jornais vendem tristezas e não alegrias, a comunicação social manipula as verdades, os políticos estão corrompidos e o homem precisa de muito para ser feliz.

A tecnologia, o dinheiro e a informação juntas, podem alterar comportamentos, criar acontecimentos, criar tendências, derrubar governos, destruir culturas e países e até destruir o mundo.

Até se achar uma solução para que os povos do nosso planeta consigam viver com os mesmos direitos que eu cidadão do mundo usufruo, vai demorar uma eternidade, pois o fim dessa utopia encontra-se no próprio homem.

- Bem vindo ao meu mundo da globalização!

2 comentários:

  1. Gostei do desenvolvimento do tema globalização associadas ao TIC. Acho muito criativo. Parabéns!!!

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  2. Olá Paulo: Este trabalho foi desenvolvido para um curso EFA, não está perfeito mas atingiu os créditos.
    Obrigado pelo comentário.

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